Consórcio
terá que construir dezenove estações de tratamento na região.
Empresa será responsável pela coleta e tratamento de esgoto de 21 bairros.
Empresa será responsável pela coleta e tratamento de esgoto de 21 bairros.
A prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial
desta sexta-feira (25) o nome do consórcio privado que será responsável pela
coleta e pelo tratamento de esgoto de 21 bairros da Zona Oeste. Uma região com
quase dois milhões de habitantes, e que tem menos de 5% do esgoto tratado.
Na Zona Oeste, "vala negra" não é
exceção, é regra. Um morador fez um desabafo: “Os valões jogam água pra onde?
Pro mar, né? Aquele mar da Pedra de Guaratiba ali, recebe tudo”.
Um milhão e oitocentas mil pessoas vivem na chamada
"Área de Planejamento Cinco", formada por vinte e um bairros da Zona
Oeste, e que vai de Sepetiba e Guaratiba até Deodoro e Realengo, passando por
Santa Cruz, Campo Grande e Bangu.
A Zona Oeste é a região da cidade que terá o maior
crescimento populacional nos próximos anos, segundo a prefeitura. E também é a
que conta com o pior serviço de saneamento. Somente metade do esgoto é coletado e apenas 4%
tratado - menos que um décimo do percentual de tratamento no município do Rio,
quando somadas todas as regiões.
Para mudar esse quadro, a prefeitura e o governo do
estado criaram novas leis que permitiram privatizar o saneamento básico. As
empresas vencedoras da licitação terão que construir 19 estações de tratamento
na região.
O morador não precisa se preocupar. A prefeitura diz que nenhuma taxa extra
será cobrada com a chegada da rede de esgoto.
“Sem acréscimo nenhum. Isso é bom que se repita:
não há qualquer mudança na tarifa de esgoto. Vamos chegar em 2016 com 40% do
esgoto tratado. Vamos chegar daqui a 15 anos a cerca de 80% do esgoto tratado.
Em 20 anos, cerca de 100% do esgoto, em todos os domicílios da Zona Oeste vão
ter esgoto tratado", informou o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo
Carvalho.
Segundo a prefeitura, as primeiras obras serão em
Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. O cumprimento do contrato será fiscalizado
pela Fundação Rio Águas.
Fonte: g1.globo.com
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