segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Zona Oeste do Rio terá consórcio privado para tratamento do esgoto


Consórcio terá que construir dezenove estações de tratamento na região.
Empresa será responsável pela coleta e tratamento de esgoto de 21 bairros.

A prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (25) o nome do consórcio privado que será responsável pela coleta e pelo tratamento de esgoto de 21 bairros da Zona Oeste. Uma região com quase dois milhões de habitantes, e que tem menos de 5% do esgoto tratado.

Na Zona Oeste, "vala negra" não é exceção, é regra. Um morador fez um desabafo: “Os valões jogam água pra onde? Pro mar, né? Aquele mar da Pedra de Guaratiba ali, recebe tudo”.

Um milhão e oitocentas mil pessoas vivem na chamada "Área de Planejamento Cinco", formada por vinte e um bairros da Zona Oeste, e que vai de Sepetiba e Guaratiba até Deodoro e Realengo, passando por Santa Cruz, Campo Grande e Bangu.

A Zona Oeste é a região da cidade que terá o maior crescimento populacional nos próximos anos, segundo a prefeitura. E também é a que conta com o pior serviço de saneamento. Somente metade do esgoto é coletado e apenas 4% tratado - menos que um décimo do percentual de tratamento no município do Rio, quando somadas todas as regiões.

Para mudar esse quadro, a prefeitura e o governo do estado criaram novas leis que permitiram privatizar o saneamento básico. As empresas vencedoras da licitação terão que construir 19 estações de tratamento na região. O morador não precisa se preocupar. A prefeitura diz que nenhuma taxa extra será cobrada com a chegada da rede de esgoto.

“Sem acréscimo nenhum. Isso é bom que se repita: não há qualquer mudança na tarifa de esgoto. Vamos chegar em 2016 com 40% do esgoto tratado. Vamos chegar daqui a 15 anos a cerca de 80% do esgoto tratado. Em 20 anos, cerca de 100% do esgoto, em todos os domicílios da Zona Oeste vão ter esgoto tratado", informou o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho.

Segundo a prefeitura, as primeiras obras serão em Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. O cumprimento do contrato será fiscalizado pela Fundação Rio Águas.

Fonte: g1.globo.com

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